domingo, 24 de abril de 2011
Demência
Tenha a sensação estranha que a gravidade está cada vez mais forte…a querer sugar tudo…porque outra razão as coisas me caem da mão?
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Sincero
Tenho aquela sensação apertada no peito que me diz que nunca mais te vou voltar a ver!
E não sei se ainda tenho coração que chegue para aguentar com mais essa dor.
E não sei se ainda tenho coração que chegue para aguentar com mais essa dor.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A justificação injustificada
Vinha na esperança de te encontrar aqui. Quer dizer, não tinha maneira de saber, sabes que me vedaste o conhecimento dos teus passos.
Mas vim também, porque tenho coisas para te dizer, aquelas coisas que nunca tive coragem de dizer; vá-se lá saber porquê. Na altura pareciam do tamanho do mundo! Pareciam tremendamente importantes. São sempre essas as mais difíceis de dizer, não são?
Agora já não. Agora são do tamanho de uma ervilha. Mesmo assim, sinto-me obrigada a dizer-te tudo aquilo que me passou pela cabeça.
Foste importante! Admito hoje que sim.
Esqueci-me do porquê. O porquê nunca foi fundamental….Mas o ser humano sente-se sempre obrigado a dar uma razão a tudo o que sente!
Deixei de procurar razões há muito tempo! Não quero explicar porque faço o que faço, porque digo o que digo. É uma canseira! Ter sempre a necessidade de me justificar perante alguém. Não gosto de explicar. Digo-te apenas que foste importante.
A razão de já não o seres, é mais uma daquelas coisas que não sei explicar. Não me peças para justificar algo que não faz sentido. Também não faz sentido para mim. A certa altura da vida, achei que viveria melhor sem ti, sem todos os outros à minha volta!
Mas tu eras a parte sã da minha vida! A parte a que eu me agarrava sempre que caia num abismo. Agora quando caio, deixo-me ir! Não resisto. Contigo resistia. Aprendi a não resistir sozinha! Mesmo sabendo que me podia agarrar sempre que quisesse. A certa altura, preferi largar-me. Porque até os abismos tem um chão e quando lá chegamos, temos de voltar a aprender a andar.
Sempre fui uma exagerada. Toda a vida hei-de ser! Não podes mudar isso. E não te vou pedir desculpa por ser como sou.
Não chegou a ser uma mentira. As mentiras nunca sabem a verdade, e isto foi verdade dos pés à cabeça. A verdade sente-se à distância, é impossível de falsificar. Mas não tínhamos mais por onde caminhar na verdade. Tudo o que sucedesse a seguir seria uma mentira.
Mas vim também, porque tenho coisas para te dizer, aquelas coisas que nunca tive coragem de dizer; vá-se lá saber porquê. Na altura pareciam do tamanho do mundo! Pareciam tremendamente importantes. São sempre essas as mais difíceis de dizer, não são?
Agora já não. Agora são do tamanho de uma ervilha. Mesmo assim, sinto-me obrigada a dizer-te tudo aquilo que me passou pela cabeça.
Foste importante! Admito hoje que sim.
Esqueci-me do porquê. O porquê nunca foi fundamental….Mas o ser humano sente-se sempre obrigado a dar uma razão a tudo o que sente!
Deixei de procurar razões há muito tempo! Não quero explicar porque faço o que faço, porque digo o que digo. É uma canseira! Ter sempre a necessidade de me justificar perante alguém. Não gosto de explicar. Digo-te apenas que foste importante.
A razão de já não o seres, é mais uma daquelas coisas que não sei explicar. Não me peças para justificar algo que não faz sentido. Também não faz sentido para mim. A certa altura da vida, achei que viveria melhor sem ti, sem todos os outros à minha volta!
Mas tu eras a parte sã da minha vida! A parte a que eu me agarrava sempre que caia num abismo. Agora quando caio, deixo-me ir! Não resisto. Contigo resistia. Aprendi a não resistir sozinha! Mesmo sabendo que me podia agarrar sempre que quisesse. A certa altura, preferi largar-me. Porque até os abismos tem um chão e quando lá chegamos, temos de voltar a aprender a andar.
Sempre fui uma exagerada. Toda a vida hei-de ser! Não podes mudar isso. E não te vou pedir desculpa por ser como sou.
Não chegou a ser uma mentira. As mentiras nunca sabem a verdade, e isto foi verdade dos pés à cabeça. A verdade sente-se à distância, é impossível de falsificar. Mas não tínhamos mais por onde caminhar na verdade. Tudo o que sucedesse a seguir seria uma mentira.
Não procures mais razões! Não pretendas justificar!
Tudo o que não é controlável é passível de se extinguir!
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